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- Redação
A deputada estadual Janaina Riva (MDB), pré-candidata ao Senado, descartou nesta segunda-feira (14) qualquer possibilidade de sua irmã, Jéssica Riva, ou outro membro da família disputar cargos nas eleições de 2026. A decisão põe fim a semanas de especulações sobre a formação de um novo núcleo familiar dentro da política mato-grossense.
“Nesse momento, nós não entendemos que seja vantajoso para a gente ter mais de uma candidatura dentro da mesma família. Hoje, nós não consideramos nenhuma possibilidade de ter um candidato dentro da família”, declarou Janaina.
A fala da parlamentar ocorre após um período de desconforto político nos bastidores da Assembleia Legislativa (ALMT). A possibilidade de Jéssica Riva concorrer a uma vaga de deputada estadual provocou reação de aliados da emedebista, que enxergavam o movimento como uma ameaça às suas bases eleitorais.
Estratégia e bastidores
Deputados que integram a base de apoio de Janaina consideram que o lançamento de uma candidatura da irmã poderia fragilizar alianças locais, principalmente nas chamadas “dobradinhas eleitorais”, quando parlamentares estaduais e federais compartilham palanques e estruturas em municípios estratégicos.
Essas parcerias são vistas como fundamentais para o projeto político de Janaina rumo ao Senado, e o surgimento de outro nome da família poderia criar divisões internas.
A própria deputada havia admitido anteriormente que cogitava o nome de Jéssica para disputar uma vaga na Assembleia, o que aumentou a tensão entre aliados. No entanto, ao recuar, Janaina tenta pacificar o grupo político e reafirmar seu foco exclusivo na campanha senatorial de 2026.
Caminho ao Senado
Janaina Riva tem se consolidado como um dos nomes de maior projeção do MDB de Mato Grosso, acumulando protagonismo em pautas relevantes no Legislativo e presença constante em agendas regionais.
Com o anúncio de que nenhum outro membro da família entrará na disputa, a parlamentar reforça a estratégia de centralizar apoios e unificar forças em torno de sua candidatura ao Senado, evitando ruídos políticos dentro da base.
Nos bastidores, o gesto é interpretado como uma sinalização de maturidade e articulação, especialmente num momento em que o cenário eleitoral de Mato Grosso começa a se desenhar com disputas intensas por alianças e espaços.
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