Eduardo Vanin - Analista de Mercado da Agrinvest
Apesar de amenizadas no final de semana por Trump, relações entre China e Estados Unidos estão bastante deterioradas. Além disso, este 14 de outubro pode ser determinante para as taxas sobre os navios de ambos os países.
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China ainda precisa de 9 mi de t de soja até janeiro e demanda deve permanecer focada no Brasil

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O presidente americano Donald Trump amenizou suas últimas declarações e movimentos em relaçao à China durante o final de semana e o mercado da soja na Bolsa de Chicago, que despencou na última sexta-feira (10), voltou a subir levemente nesta segunda-feira (13), porém, de forma bastante contida. As relações entre os dois países continuam deterioradas, enquanto a nação asiática ainda precisa de nove milhões de toneladas de soja para cumprir seus embarques de novembro a janeiro, o que deverá deixar sua demanda focada ainda na América do Sul, principalmente no Brasil. 

A resistência da China e sua elevação de tom frente às ações dos EUA surpreende e mostra que o país está muito mais preparado para uma disputa comercial como a que está ocorrendo agora do que em relação ao que viveu em 2019. 

O importante será agora monitorar como ficarão, efetivamente, as relações entre os dois países, já que a China deverá seguir demandando soja do Brasil, ainda mantendo uma oportunidade importante ao mercado nacional. Tanto a soja disponível, quanto a soja da safra nova seguem com preços estáveis, sem atrair grandes e novos negócios. Ainda assim, é necessário monitoramento constante, já que, em Chicago, as chances de alta nos preços do bushel é limitada. 

A análise é de Eduardo Vanin, analista do complexo soja e diretor da Agrinvest Commodities, e pode ser conferida, na íntegra, no vídeo acima. 

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    Por:
     Carla Mendes | Instagram @jornalistacarlamendes
    Fonte:
     Notícias Agrícolas