
Entre os dias 29 de setembro e 4 de outubro, comunidades do povo Cinta Larga participam de uma série de reuniões de escuta organizadas pelo Ministério dos Povos Indígenas, com apoio da Superintendência Estadual do Indígena (SI). Os encontros acontecem em aldeias localizadas nos estados de Rondônia e Mato Grosso, abrangendo os municípios de Espigão do Oeste, Pacarana, Aripuanã e Juína.
As reuniões seguem uma programação que contempla as aldeias Flor da Selva, Taquaral, Cafézal, Rio Seco, Aldeia 21, Pingo da Água, Sapecado, 14 de Abril, Reserva Roosevelt e Tenente Marques João. O objetivo principal é ouvir diretamente os indígenas sobre a eventual autorização de atividades de mineração por não indígenas no entorno das terras tradicionais e também sobre a possibilidade de exploração mineral no interior dessas áreas, sob coordenação dos próprios Cinta Larga.
Para garantir um processo acessível e transparente, o debate contará com materiais traduzidos para a língua Cinta Larga e apoio de intérpretes, além da participação de representantes de órgãos federais e estaduais.
De acordo com o superintendente Estadual Indígena, Gasodá Suruí, a iniciativa reforça o compromisso do Estado com a transparência e a autonomia dos povos originários. “O povo Cinta Larga deve ter acesso às informações claras e condições de refletir coletivamente sobre o futuro de seus territórios. Estaremos presentes assegurando que o processo ocorra de forma transparente e em respeito à autonomia indígena. O diálogo é o caminho para garantir direitos, preservar culturas e promover desenvolvimento sustentável”, destacou.
A atuação conjunta entre a União e órgãos parceiros busca fortalecer o diálogo democrático, assegurar a participação efetiva dos povos indígenas e reforçar o respeito aos direitos constitucionais das comunidades tradicionais.
onte: TOP NEWS com informações do EuIdeal

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