Após sofrer complicações graves em uma cirurgia estética, paciente precisou de tratamento intensivo para evitar sequelas irreversíveis
Dra. Bianca Oliveira, CEO da Cicatriclin, alerta: "Feridas que não cicatrizam podem ser o primeiro sinal de algo mais grave"
Débora Santos, 40 anos, sonhava com um recomeço. Como muitas mulheres, decidiu realizar uma cirurgia plástica para recuperar a autoestima. A mastopexia mamária, procedimento que levanta e remodela os seios, parecia ser o passo final de uma jornada pessoal. Mas, em vez disso, foi o começo de um dos capítulos mais difíceis de sua vida.
Após a cirurgia, Débora passou a conviver com uma dor que não era apenas física. A ruptura dos pontos causou uma ferida extensa, que logo evoluiu para um quadro infeccioso preocupante. Em pouco tempo, ela se viu diante de uma lesão de 4 cm de extensão e profundidade superior a 2 cm, uma dimensão considerada crítica, especialmente em uma região sensível como a mama. Em determinado momento, a ferida chegou a expor a prótese mamária, tornando o caso ainda mais delicado.
O caso de Débora não é isolado. No Brasil, segundo dados da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS), é o segundo país que mais realiza cirurgias plásticas no mundo, mas complicações no pós-operatório ainda são invisibilizadas.
Com mais de 1,5 milhão de procedimentos realizados anualmente no Brasil, os cuidados com o pós-operatório deveriam receber a mesma atenção que a decisão de operar, afirma a especialista Dra. Bianca Oliveira, especialista no tratamento de feridas complexas, CEO e fundadora da Cicatriclin. “É preciso compreender que a saúde da pele e do tecido cicatricial é tão importante quanto o procedimento em si. Um pós-operatório que não foi bem conduzido pode comprometer não apenas o resultado estético, mas a saúde e a vida do paciente”.
Buscando uma solução definitiva, Débora procurou o serviço especializado da Cicatriclin, em que foi submetida a um protocolo completo de cuidados.
Vale destacar que a Cicatriclin oferece, além de Tecnologias avançadas como Oxigenoterapia Hiperbárica (OHB), Terapia por Pressão Negativa (TPN) e, mas também em momentos críticos, o uso da Matriz de regeneração dérmica, para um tratamento eficaz e seguro, possibilitando uma recuperação progressiva.
Débora, agora curada, celebra mais que uma recuperação física. “Passei por alguns médicos que me disseram que talvez eu nunca cicatrizasse completamente. Era como se minha pele tivesse desistido de se fechar. Hoje eu entendo que cicatrizar também é emocional. Me sentir cuidada, ouvida e tratada com respeito foi essencial”.
Segundo a Dra. Bianca, casos como o de Débora não são incomuns. “Com o aumento das cirurgias plásticas no Brasil, cresce também o número de complicações no pós-operatório. Feridas que não cicatrizam em poucas semanas devem ser investigadas com urgência. Elas podem indicar infecções profundas, falhas na sutura, rejeição de próteses ou doenças subjacentes”.
A médica reforça que o erro mais comum está em minimizar os sinais de alerta. “O paciente sente dor, percebe que a pele não fecha, que há secreção ou inchaço, mas escuta que isso é normal. E, muitas vezes, a conduta é esperar. Essa espera pode transformar algo tratável em algo irreversível”.
0 Comentários