Hospital conscientiza profissionais e pacientes sobre a prática simples e eficaz no combate a vírus e bactérias
No Hospital e Maternidade Femina, em Cuiabá, as ações de conscientização são voltadas tanto para os profissionais quanto para os pacientes. A infectologista Kadja Leite, médica da instituição, explica que higienizar corretamente as mãos é uma das medidas mais eficazes para evitar a propagação de vírus e bactérias.
“Nós sabemos que a principal forma de prevenir doenças como diarreia e infecções respiratórias agudas é com a higiene adequada das mãos. E higienizar direito significa também respeitar a quantidade de álcool necessária. O volume depende do tamanho das mãos. Se você não espalhar corretamente, deixando áreas como o dorso sem produto, a higienização não foi eficaz”, orienta.
Além do álcool, a especialista ressalta que a lavagem com água e sabão exige atenção a partes frequentemente esquecidas. “As pontas dos dedos, as unhas e os polegares são áreas que costumam ser negligenciadas. Unhas compridas atrapalham a limpeza e, muitas vezes, as pessoas esquecem de esfregar os polegares. Friccionar bem as pontas dos dedos na palma da mão é uma técnica simples que faz toda a diferença”, afirma.
A médica alerta ainda para a permanência de vírus como a Covid-19 e a Influenza em superfícies por longos períodos, especialmente em clima frio.
“Esses vírus podem sobreviver por horas ou até dias em determinadas condições. Se você encosta em uma superfície contaminada e depois leva a mão aos olhos, boca ou nariz sem higienização, corre o risco de se infectar. Isso reforça a importância da higiene das mãos no dia a dia”, adverte.
A Anvisa, em sintonia com a OMS, orienta que a higienização seja feita de acordo com os cinco momentos para higiene das mãos, promovendo ainda o uso racional das luvas. A prática está entre as cinco metas globais de segurança do paciente, justamente por prevenir infecções e a transmissão cruzada, inclusive de superbactérias.
“A higiene das mãos está entre as principais estratégias de controle de infecções. Um paciente internado em UTI, por exemplo, pode estar infectado por uma bactéria resistente. Se não houver a higiene adequada, profissionais e acompanhantes podem levar essa bactéria para outros ambientes, colocando em risco outros pacientes”, conclui Kadja Leite.
Na Femina, a campanha é fortalecida por meio de treinamentos, cartazes educativos e ações internas para engajar as equipes e os visitantes. O compromisso com a segurança do paciente passa, necessariamente, pelas mãos de todos.
Sobre o Hospital e Maternidade Femina
Com mais de 45 anos de atuação, o Hospital e Maternidade Femina é referência em Pediatria, Obstetrícia, Ginecologia e Pronto Atendimento, oferecendo plantão 24 horas. A unidade também conta com laboratórios para análises clínicas e UTIs nas modalidades adulta, neonatal e pediátrica, garantindo atendimento de alta qualidade em diversas especialidades da saúde.
Fotos: Divulgação
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