Os integrantes da cúpula do União Brasil em Mato Grosso, deputados estaduais Eduardo Botelho e Júlio Campos, consideram importante a realização de encontro na sede do partido, na próxima segunda-feira (2). Reunião é uma demanda antiga das lideranças, pensando nas eleições de 2026, onde estarão em disputa 27 vagas para deputado estadual, oito para deputado federal, duas para senador e uma para governador e vice.
Em entrevista ao
"Que saia um plano nosso para o partido realmente trazer as pessoas para montar chapa futuramente, filiar os possíveis candidatos. É isso que nós queremos, que todo mundo vá atrás de buscar essas pessoas para trazer para o partido", ressalta Botelho.
Júlio, por sua vez, diz ter boa expectativa para a primeira reunião do partido neste ano, tendo entre as pautas as eleições deste ano. Encontro será conduzido pelo presidente do UB, Mauro Mendes, e contará com a presença dos estaduais (Júlio, Botelho, Dilmar Dal Bosco e Sebastião Rezente); além dos federais Gisela Simona e Coronel Assis; o senador Jayme Campos e outras lideranças importantes como o secretário chefe da Casa Civil e federal licenciado Fábio Garcia.
Debate sobre chapas
Cotado ao Senado, conforme noticiou o Blog do Romilson, Mauro estaria dando sinais de que pode recuar do projeto e lançar a esposa Virginia Mendes à senatória. Questionado sobre isso, Júlio afirma que a ideia não é debatida internamente e que os filiados estão confiantes na candidatura de Mauro. A ideia, segundo o parlamentar, é que o UB lance uma chapa pura com Mauro ao Senado e o irmão, senador Jayme Campos, ao governo.
Neste cenário, na majoritária, existiria apenas uma vaga de senador a ser indicada por aliados. "Nós contamos com ele [Mauro] para ser o nosso candidato a senador e com o Jayme Campos, candidato a governador. A chapa majoritária da União Brasil já está montada, até com conhecimento da Executiva Nacional de Brasília".
Eventual recuo poderia afetar o partido federalizado. Mauro já expôs que tem interesse em apoiar seu vice, Otaviano Pivetta (Republicanos). Nos bastiores, havia indicações de ele poderia renunciar para abrir espaço ao aliado, porém, há uma incógnita sobre o tema neste momento.
Para Júlio, Mauro tem muitas obras importantes para entregar e, em caso de renúncia, todo o legado eleitoral poderia ficar com Pivetta.
"[Não conversou conosco sobre recuo]. O governador, pelo que eu sinto, quer concluir as obras importantes do seu governo. E nós sabemos que pelo cronograma eleitoral, no dia 2 de abril, ele tem que se afastar do cargo. E até 2 de abril talvez ele ainda não tenha condição de entregar o Parque Novo Mato Grosso, o BRT de Cuiabá, o Hospital Júlio Müller, uma série de grandes obras, as pontes que eles estão fazendo. Então são muitas obras que vai ficar para o vice-governador, se assumir o mandato, concluir e se vangloriar de ser o dono da obra. Então, vamos aguardar", concluiu.
RD NEWS
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