Junho é o mês mundial de conscientização da infertilidade e informação é importante para entender o assunto.
Quando se trata de infertilidade há, ainda, na sociedade, uma visão ultrapassada de associar à mulher a responsabilidade de não engravidar. No entanto, estudos indicam que essa “participação" na dificuldade de ter filhos é igualmente compartilhada pelos dois gêneros: em 30% dos casos, os homens são inférteis, mesmo percentual atribuído a elas, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). Em 20%, são ambos, e nos 20% restantes, a origem é desconhecida, sendo considerada como Infertilidade Sem Causa Aparente (ISCA).
Quando ocorre a ausência de gestação após 12 meses de relação sexual sem contraceptivo, pode ser diagnosticada a “infertilidade conjugal”. Nesses casos, a informação é o melhor caminho para desmistificar o assunto, ainda carregado de estigmas e preconceitos.
Tanto homens quanto mulheres podem ser afetados por questões que impactam a fertilidade. “As causas da infertilidade de um casal podem estar associadas ao homem, à mulher ou até a ambos, sendo essencial uma abordagem integrada para o diagnóstico correto e o melhor tratamento”, afirma o Dr. Guilherme Geber, especialista em Reprodução Humana, da Clínica Origen BH.
O médico destaca que a infertilidade conjugal é uma combinação de fatores dos dois e, por isso, deve ser compartilhada entre eles. "Não é uma questão da mulher ou do homem. Fazendo a avaliação conjunta dos parceiros temos a possibilidade de fazer um diagnóstico correto e tratamento mais adequado”, pontua Dr. Guilherme.
Entre os fatores femininos, os mais comuns incluem distúrbios ovulatórios, principalmente relacionados à síndrome dos ovários policísticos (SOP), obstrução das tubas uterinas, endometriose ou baixa reserva ovariana. Já a infertilidade masculina está relacionada a alterações seminais, como baixa contagem de espermatozoides, problemas de motilidade ou morfologia e fragmentação do DNA espermático. Entre as causas dessas alterações estão disfunções hormonais, condições genéticas e metabólicas, varicocele, obstruções no trato reprodutivo, entre outras.
Mesmo que um dos parceiros já tenha a suspeita de infertilidade, é importante que o casal seja investigado por completo, começando pela avaliação do histórico clínico e reprodutivo e pelo levantamento dos sintomas. "Essa visão permite intervenções terapêuticas mais personalizadas para ajudar o casal a alcançar a gravidez”, finaliza o especialista.
Sobre a Origen BH
Fundada há 30 anos pelos médicos Marcos Sampaio e Selmo Geber, a Clínica Origen BH de Medicina Reprodutiva nasceu com o objetivo de centralizar a atenção médica, a disponibilidade da tecnologia e o acolhimento humano no bem-estar e respeito a seus pacientes, auxiliando-os na realização do sonho da maternidade e paternidade. Ao longo da história da Origen BH, já foram acumulados mais de 10.700 testes Beta hCG positivos.
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