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Pedreiro constrói casas de forma voluntária para pessoas em situação de vulnerabilidade social em Cuiabá


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Um pedreiro constrói casas de forma voluntária para pessoas que vivem em situação de vulnerabilidade social no Bairro Pedra 90, em Cuiabá. As casas são bem simples e destinadas às pessoas que vivem em barracos na região.

P U B L I C I D A D E

Segundo o pedreiro Erivaldo da Rocha Passos, as residências possuem um quarto, um banheiro e uma sala em conjunto com a cozinha.

O Clésio Orestides, de 65 anos, saiu de um barraco para morar em uma das casas construídas por Erivaldo.

“Eu morava em um barraco no mesmo terreno. Era péssimo, quando chovia, entrava água mais dentro do que fora. Em dia de calor esquentava muito”, disse.

O pedreiro recebe doações para começar as construções — Foto: Reprodução/TVCA

O pedreiro recebe doações para começar as construções — Foto: Reprodução/TVCA

As casas são construídas de forma voluntária, através de um projeto que ele iniciou na igreja que frequenta. Segundo o pedreiro, ele faz o orçamento em lojas de materiais de construção e recebe doações.

“Antes de construir eu procuro ajuda. Uma pessoa de uma loja de material de construção as vezes nos ajuda com telhas, o vaso, e até mesmo no custo do orçamento”, disse.

Para fazer o trabalho ele deixa as outras atividades diárias e o complemento da renda vem do trabalho da mulher dele, que é costureira. O casal tem duas filhas.

Eremilton e Márcia ganharam uma das casas que ficou pronta na semana passada — Foto: Reprodução/TVCA

Eremilton e Márcia ganharam uma das casas que ficou pronta na semana passada — Foto: Reprodução/TVCA

Ele não pretende parar. Uma casa ficou pronta na semana passada. Eremilton José Dourado Neto e a mulher dele, Márcia Correia Moreno receberam a casa. A construção teve custo médio de R$ 8 mil e ficou pronta em 20 dias.

“Começou a chegar os materiais, os tijolos, já entraram com o cimento e começou a acontecer”, disse Eremilton.

O casal tem vivido apenas com os R$ 400 do auxílio brasil. No domingo (31), eles saíram do barraco e começaram a fazer a mudança para a casa nova só que notaram que não tinha muito o que levar.

“Até agora nós levamos só a cama, tem um armário e uma prateleira. Estamos sem móveis e nossa cama é meio velha, mas dá”, disse Márcia.

G1

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