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Pais fazem campanha para custear tratamento de filha que nasceu com malformação no intestino no Acre


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Os pais da pequena Maitê Rosseto Moura, de apenas 2 meses, decidiram fazer uma campanha nas redes sociais e pedir ajuda para custear o tratamento da menina, que nasceu com uma malformação no intestino e está internada no Hospital da Criança, em Rio Branco.

P U B L I C I D A D E

O valor vai ser usado para levar a bebê para se tratar com um especialista fora do estado, ou, caso consigam ser encaminhados pelo Tratamento Fora de Domicílio (TFD), o valor vai ajudar a manter os pais enquanto acompanham a filha.

Mateus da Silva Mendonça e Giovanna Rossetto de Moura, ambos de 19 anos, são pais de primeira viagem. Segundo eles, a malformação impede a alimentação da criança por via oral, além disso, Maitê chega a ficar até três dias sem conseguir evacuar.

“Aqui eles [médicos] não sabem dizer exatamente o que ela tem, apenas suspeitas. Ela passou por duas cirurgias de correção, mas não melhorou. O intestino dela não tem a mobilidade de evacuar, ela passa de três dias sem evacuar, só consegue com estímulo mecânico. Se piorar, o intestino pode estourar”, lamenta o pai.

Cirurgias

A menina nasceu prematura e ficou internada na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTI) da Maternidade Bárbara Heliodora, em Rio Branco. No segundo dia de vida, Maitê passou por uma cirurgia para tirar um pedaço da malformação. Nesse processo, os pais se revesaram para ficar sempre com a filha no colo durante um mês para facilitar a recuperação dela.

“Depois disso, ela pegou alta, teve uma melhora boa e foi para casa. A gente passou uns dez dias em casa e depois ela começou a vomitar, ter diarreia e isso não era normal. Retornamos para a maternidade e ela teve um pouco de anemia, teve convulsões, perdeu peso e a médica chegou a falar para nós que daquela noite ela não passava. Para nós, como pais, não foi fácil ouvir isso, choramos muito, mas pela manhã ela havia melhorado”, relata Mendonça.

Pais pedem ajuda para custear o tratamento da filha de apenas 2 meses (Foto: Arquivo da família)

Pais pedem ajuda para custear o tratamento da filha de apenas 2 meses (Foto: Arquivo da família)

Na segunda internação, a pequena chegou a ficar quatro dias isolada na UTI neonatal tomando remédios para convulsão e passou por uma segunda cirurgia. Depois disso, ela foi transferida para a UTI pediátrica do Hospital da Criança, onde permanece internada.

“Na segunda cirurgia, a médica disse que ela estava melhor, que haviam tirado todo o resíduo que tinha na área e que no dia seguinte ela poderia até tomar leite. Ficamos com a nenê e no dia seguinte presenciamos quando ela vomitou 100 ml do resíduo verde que, segundo a médica, tinha sido todo retirado em uma lavagem. Ficamos muito preocupados e logo depois houve a transferência dela”, acrescenta o pai.

Espera pelo TFD

Os pais não descartam nenhuma possibilidade e além da arrecadação nas redes sociais também tenham o encaminhado para uma avaliação com um especialista por meio do Tratamento Fora de Domicílio (TFD). Ao G1, o pai disse que já enviaram um relatório para o setor, mas é necessário um trabalho de logística para encaminhar Maitê para outro estado e o transporte precisa ser feito por um avião UTI.

“É preciso procurar um hospital com uma vaga com um cirurgião intestinal para tratar disso, mas não tem esse profissional no Acre. E as duas cirurgias feitas na minha filha foram sem sucesso. Se conseguirmos o valor não vamos esperar o estado, mas se conseguirmos o transporte vamos usar o dinheiro para nos manter, vamos viajar apenas com a passagem de ida”, afirma o pai.

Mendonça diz que sofre todos os dias ao sair do hospital e não poder levar a filha para casa. Ele conta que muitas pessoas já ajudaram, mas que não sabem quanto custa a cirurgia, mas acreditam que precisam de ao menos R$ 200 mil. Porém, isso depende do tempo necessário para o tratamento de Maitê.

“Então, queremos resolver isso o mais rápido possível. Só quero levar minha filha para casa. Toda ajuda é bem vinda. Além disso, vamos fazer nota fiscal de tudo que foi gasto com a ajuda das pessoas. O que sobrar vamos ajudar outras pessoas”, finaliza.

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