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Medicina

Nova variante do HIV: o que se sabe até o momento


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HIV, vírus que provoca a Aids – uma doença autoimune sem cura -, desde que foi descoberto em seres humanos tem desafiado a ciência e os profissionais de saúde. Cercada de muitos mitos e preconceitos, a infecção já foi responsável pela morte de milhões de pessoas em todo o planeta. Mas, atualmente, o tratamento é capaz de proporcionar uma boa qualidade de vida para os pacientes.

P U B L I C I D A D E

No entanto, uma pesquisa publicada no início do ano pela Universidade de Oxford, no Reino Unido, mostrou que uma variante do HIV, denominada VB, foi encontrada em pacientes da Holanda. E de acordo com os estudiosos, ela é mais transmissível e agressiva para a saúde.

O infectologista Dr. Ricardo Vasconcelos, em entrevista ao Jornal da USP, declarou, na ocasião, que a mutação responsável pela nova variante do HIV permitiu que o vírus “se tornasse mais ágil, possibilitando, ao infectar uma pessoa, atingir cargas virais mais altas e fazer mais cópias de HIV no organismo”. Segundo ele, isso faz com que a doença evolua mais rápido e aumente as chances de o paciente infectar outra pessoa. Mas, a boa notícia é que, até o momento, os tratamentos já existentes contra o HIV se demostraram eficientes diante da nova variante.

“Hoje é absolutamente comum o paciente de HIV levar uma vida normal. O tratamento consiste em poucos comprimidos, com efeitos adversos mínimos e a expectativa de vida é a mesma de quem não tem o vírus. Então, vive-se com qualidade graças aos medicamentos disponíveis, que são seguros e eficazes”, explica o Dr. Álvaro Furtado, infectologista do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP e do Centro de Referência e Treinamento em DST/HIV Santa Cruz, na capital paulista.

“Eu gosto de dizer que muitos horizontes se abriram depois do surgimento das novas drogas que controlam o HIV. O cenário hoje é muito diferente do que se via há 30 anos, quando a infecção era quase uma sentença de morte. Por isso, é necessário insistir para que as pessoas voltem para o tratamento e o seguimento regular”, completa o Dr. Furtado.

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