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MP quer que bebê indígena enterrada viva pela família vá para abrigo após deixar hospital em MT


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Após deixar a Santa Casa de Misericórdia em Cuiabá, onde está internada há mais de um mês, o Ministério Público Estadual (MPE) quer que a indígena enterrada viva pela família vá para um abrigo em Canarana, 838 km de Cuiabá.

P U B L I C I D A D E

A recém-nascida teve alta na terça-feira (10). A unidade aguarda um posicionamento da Justiça para os encaminhamentos.

Em junho, a mãe da bebê- uma adolescente de 15 anos, foi ouvida e disse que pretende ficar com a menina. O pai – que é de outra etnia, também foi ouvido e manifestou interesse em criar a filha.

A recém-nascida foi encontrada por policiais e passou seis horas debaixo da terra.

A avó do bebê, Tapoalu Kamayura, de 33 anos, e a mãe dela, Kutsamin Kamayura, de 57 anos, foram presas e teriam premeditado o crime. A mãe da bebê é uma adolescente de 15 anos.

Kutsamin alegou à polícia que enterrou a menina por acreditar que ela estivesse morta. As investigações apontaram que elas não aceitavam a criança pelo fato dela ser filha de mãe solteira e o pai ser de outra etnia.

As duas foram soltas e usam tornozeleira eletrônica por determinação da Justiça.

O Ministério Público Federal requisitou um estudo antropológico, que deve nortear a situação.

Avó e bisavó não aceitavam índia recém-nascida enterrada viva por ser filha de mãe solteira e pai de outra etnia (Foto: Polícia Civil de MT/TV Centro América)
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