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Inadimplência sobe em Mato Grosso e dívidas podem ser renegociadas em cartórios


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Após meses de quedas consecutivas, a inadimplência do consumidor cresceu em janeiro, segundo pesquisa divulgada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). Na passagem de dezembro/2020 para janeiro/2021, o número de devedores de Mato Grosso cresceu 0,41%. Na região Centro?Oeste, na mesma base de comparação, a variação foi de 1,03%.

P U B L I C I D A D E

Se comparado com o mesmo período de 2020, o número de inadimplentes de Mato Grosso caiu ?2,38% em janeiro de 2021. O dado ficou acima da média da região Centro?Oeste (?2,77%) e acima da média nacional (?5,22%). Com isso, a estimativa é que o Estado tenha fechado o mês de janeiro com aproximadamente 1,085 milhões de consumidores inscritos em cadastros de devedores.

Segundo a pesquisa, o setor com participação mais expressiva do número de dívidas em janeiro no Estado foi bancos, com 31,50% do total de dívidas, seguido do comércio, com 31,47%, e de água e luz, com 15,73%. Em janeiro de 2021, cada consumidor inadimplente tinha em média 1,908 dívidas em atraso.

No entanto, as pessoas inadimplentes contam com aliados que estão dispostos a ajudarem na renegociação das dívidas: os Cartórios de Protesto. Em Mato Grosso, o Instituto de Estudos de Protesto de Títulos do Brasil Seção Mato Grosso (IEPTB-MT), entidade que representa os 80 Cartórios de Protesto, oferece à população a oportunidade de poder parcelar os débitos.

“Oferecemos uma ferramenta online que permite à pessoa selecionar a empresa credora e, em seguida, escolher a forma de pagamento. Após finalizar o preenchimento do formulário, o Instituto recebe o documento e, como um intermediador, entra em contato com a empresa para iniciar a negociação. Se a empresa aceitar a proposta, o próprio Instituto formalizará os pagamentos”, explicou a presidente do IEPTB-MT, Niuara Ribeiro Roberto Borges.

Ela acrescentou que, se a pessoa inadimplente preferir, pode comparecer diretamente ao Cartório de Protesto do município onde mora e solicitar o serviço de renegociação.

“Sabemos que a pandemia do coronavírus afetou toda a população, mas esse serviço disponibilizado pelo Instituto e pelos Cartórios de Protesto não deixa de ser uma ótima oportunidade para as pessoas quitarem suas dívidas. Afinal, ela própria faz sua proposta de pagamento”, exaltou Niuara Ribeiro.

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