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Caminhoneiro: cuidado com os cruzamentos de via


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Acidente recente ocorrido na cidade de Jandaia do Sul, no Paraná, chamou a atenção do engenheiro mecânico da TRS Engenharia, Rubem Penteado de Melo, especializado em transporte. Segundo ele, se o caminhoneiro tivesse tomado uma providência muito simples, o caminhão poderia não ter sido atingido pelo trem.

P U B L I C I D A D E

As interseções em ângulo, como na imagem abaixo, são comuns nas rodovias, especialmente nas rurais. “Mas poucos percebem a diferença enorme nos riscos entre uma aproximação pela esquerda e outra pela direita (pelo lado do carona)”, afirma.

O caminhão tem campo de visão “extremamente” reduzido nas aproximações em ângulo pela direita.

“As barreiras visuais na cabine impedem a observação da via pela direita e podem causar acidentes”, diz Melo.

Uma providência simples pode evitar tragédias. “Se uma interseção pela direita for inevitável, o condutor deve parar e ‘dobrar’ um pouco com o cavalo de modo a manter-se perpendicular à via que está adentrando ou cruzando”, ensina o engenheiro (ver imagem abaixo).

Desta forma, o motorista vai aumentar seu campo visual de modo a enxergar os dois lados do trânsito.

A regra vale também para passagens de nível, como no caso de Jandaia do Sul.

A deficiência no campo de visão à direita é causa de outros tipos de acidentes, como os tombamentos dos conjuntos quando passam sobre o barranco nas laterais das curvas.

Nos conjuntos mais longos, o motorista fica praticamente cego nas curvas à direita. “O retrovisor da direita fica voltado para a cabine do veículo, impedindo o motorista de observar a trajetória do rodado da carreta”, explica.

Às vezes, é preciso descer do cavalo para se certificar de quanto aberta terá de ser a curva.

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