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Brasil tem 2.044 casos confirmados de sarampo e dez mortes


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Não é porque a campanha de vacinação acabou que dá para descuidar do sarampo. O Brasil registrou, até 8 de outubro, 2 044 casos confirmados da doença, sendo 1 629 no Amazonas e 330 em Roraima. Episódios isolados foram identificados em São Paulo (3), Rio de Janeiro (18), Rio Grande do Sul (36), em Rondônia (2), em Pernambuco (4), no Pará (17), em Sergipe (4) e no Distrito Federal (1). Há ainda, de acordo com dados divulgados pelo Ministério da Saúde, um total de 7 966 casos em investigação.

P U B L I C I D A D E

Os surtos, segundo a pasta, estão relacionados à importação, já que o genótipo do vírus (D8) que circula no Brasil é o mesmo que tomou conta na Venezuela. Esse país que enfrenta um grave problema com o sarampo desde 2017.

“O Ministério da Saúde permanece acompanhando a situação e prestando o apoio necessário aos estados. Cabe esclarecer que as medidas de bloqueio de vacinação, mesmo em casos suspeitos, estão sendo realizadas em todos os estados”, diz a nota do governo.

Até o momento, foram confirmadas dez mortes pela doença no Brasil. São quatro em Roraima (três estrangeiros e um brasileiro), quatro no Amazonas (todos brasileiros, dois de Manaus e dois do município de Autazes) e dois no Pará (indígenas venezuelanos).

A vacinação contra o sarampo

Mesmo fora da campanha, a imunização contra essa doença está sempre disponível… e exige duas doses. Normalmente, no setor público a primeira é dada aos 12 meses de vida, com a versão tríplice viral, e a segunda, aos 15 meses, com a tetraviral. Isso vale para o ano todo.

Vale lembrar que o Ministério da Saúde disponibiliza duas doses da vacina para todos até 29 anos de idade e uma dose única para aqueles entre 30 e 49 anos. Caso você não tenha recebido alguma delas, basta ir ao posto de saúde mais próximo e atualizar sua caderneta.

A injeção é contraindicada apenas para gestantes, pessoas com imunidade baixa – causada por alguma doença ou medicação –, crianças expostas ou infectadas pelo vírus HIV e pacientes com história de crise alérgica grave após aplicação de dose anterior. Converse com um médico, até porque esse doença pode matar.

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