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Atlas da Violência 2019 expõe violência crescente no Acre


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Apesar do discurso e dos esforços, o Acre segue entre os mais violentos do País, segundo mostra o Atlas da Violência 2019, divulgado nesta quarta-feira (5), pelo Ipea e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública. O estudo, de acordo com parte da imprensa brasileira, identifica dois fenômenos no país: enquanto mais Estados reduzem a taxa de letalidade violenta, há forte crescimento no Norte e no Nordeste.

P U B L I C I D A D E

Nesse contexto, o Acre foi o Estado que apresentou o segundo maior aumento no número de homicídios entre 2016 e 2017, passando de 363 homicídios para 516 homicídios, respectivamente, o que equivale a uma variação de 42,1%.

Homem jovem, solteiro, negro, com até sete anos de estudo e que esteja na rua nos meses mais quentes do ano entre 18 e 22 horas. Este é o perfil dos indivíduos com mais probabilidade de morte violenta intencional no Brasil. Os homicídios respondem por 59,1% dos óbitos de homens entre 15 a 19 anos no país.

“O crescimento da violência letal no Acre, segundo o pesquisador Colombo Junior e também o Ministério Público do Estado do Acre (MPAC) está intimamente associado à guerra por novas rotas do narcotráfico que saem do Peru e da Bolívia e que envolve três facções criminosas: PCC, o CV e o Bonde dos 13 (B13). O MPAC mapeou mais de 10 rotas, a maioria delas perto da fronteira com o Peru, onde a droga é transportada por via fluvial e depois terrestre (pela BR-364), até chegar ao Rio Branco, onde nos bairros da periferia se travam as batalhas com maior número de vítimas pelo comando do tráfico na região”, diz o Atlas.

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